"Filha da ciência e mãe da caridade! Fossem as sociedades civis como tu, ó, santa Maçonaria, e os povos viveriam eternamente numa idade de ouro. Satanás não teria mais o que fazer na terra, e Deus teria em cada homem um eleito."
(Cônego Januário da Cunha Barbosa)
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13 de outubro de 2018


O epíteto de que se vale nosso Poderoso Mestre Alexandre Hussni:
"...Somos do tamanho que nos permitimos..." pressupõe uma das condições mais tangíveis à Sabedoria, ou seja, o reconhecimento dos limites do nosso próximo e de nós mesmos.

A tendência de abstrairmos à ideia de que o ponto de vista de nosso interlocutor - se diferente do nosso -  é equivocado, conduz-nos a uma instância irreal e acentuadamente arrogante.

Pontos de vista e conceitos sobre as matérias são passivos de diferentes interpretações quando nos referimos à Dialética e à Filosofia.

"O tamanho que nos  permitimos  ser"  denota o índice de compreensão que temos de nós mesmos e do mundo que nos cerca.

A linguagem dos Símbolos como fonte fecunda para a compreensão do nosso universo constitui-se talvez no paradigma mais rico da Maçonaria, e é  através desta linguagem recheada de "augustos mistérios" e significados que o maçom se apoia e se faz compreender.

O Simbolismo maçônico é na verdade um compêndio singular de moralidade ocultado por alegorias e Símbolos. É por isso que a Maçonaria, enquanto se vale de um método genuíno de instrução pelo Simbolismo, confere uma condição incólume de sua identidade.

Cabe registrar que a Simbologia é a ciência mais antiga do mundo e o método de instrução do homem primitivo.

Símbolo:  o objeto;
Simbolismo: a essência do objeto;
Simbologia: a ciência dos símbolos.

Nosso limite de compreensão frequenta o tamanho de nosso território intelectual. Isso não significa contudo que alguém  seja superior a outrem. Essa metáfora dá conta apenas e tão somente do tamanho da nossa versatilidade e de até onde queremos chegar !!!

CULTURA & SABEDORIA SEMPRE.

Fraternalmente,
Ir:. Newton Agrella

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