"Filha da ciência e mãe da caridade! Fossem as sociedades civis como tu, ó, santa Maçonaria, e os povos viveriam eternamente numa idade de ouro. Satanás não teria mais o que fazer na terra, e Deus teria em cada homem um eleito."
(Cônego Januário da Cunha Barbosa)
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9 de outubro de 2018


Diferentemente de qualquer outra instituição humanística, a troca de experiências na Maçonaria não obedece a um critério meramente acadêmico. Pelo contrário, o processo de evolução do Maçom é empírico, natural e se baseia principalmente na "observação".

O Aprendiz Maçom constitui-se no indivíduo mais importante de uma Loja. Nele a Ordem deposita a confiança e segurança de sua perenidade. O Aprendiz Maçom significa renovação, reconstrução, ineditismo e sobretudo "vida que pulsa" na caminhada maçônica.

Contudo, em razão da própria essência enigmática, misteriosa, esotérica e de uma profunda tradição ritualística, que mantém nossa Sublime Ordem Iniciática - cujo surgimento se perde no tempo e no espaço - perene e pujante até os nossos dias, é justamente o cuidado, o silêncio, e a sobriedade solene que devem ser a tônica do processo de conhecimento e construção.

Não é por acaso que o Aprendiz ocupa o topo da Coluna do Norte, pois esse lugar, também chamado de "Setentrião",  representa a parte mais escura, menos iluminada da Terra. Lá o neófito  recebe paulatinamente as primeiras lições do seu Trabalho Interior, abstrai os primeiros indícios da Luz  para começar o desbaste gradativo e seguro da pedra bruta.

Essa construção requer um critério de valores que se consolidam através da Paciência, da Tolerância, da Leitura do Ritual, da Audição (ouvir muito e falar pouco) e da Reflexão.

Tudo isso se apoia em dois grandes Símbolos para o aperfeiçoamento e  crescimento espiritual, anímico e intelectual: a "Sabedoria" e o "Discernimento".

CULTURA & SABEDORIA SEMPRE

Fraternalmente,
Ir:. Newton Agrella

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